NB Solidário

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Já que estamos quase virando sapos...

O Nação Balanço, projeto que ocorre toda sexta no Drakkar - Centrinho da Lagoa e comandado pelo DJ Marcelo Pimenta, preocupado com os inúmeros de desabrigados promove uma noite de muita música raíz brasileira em prol da solidariedade.

Ainda rola sorteio de coletâneas NB e surpresas!!!

E para conhecer o projeto é só levar cobertores, roupas, calçados, alimentos não prececíveis - em bom estado - que não paga nada até as 23h30. Sem doações paga R$ 10,00.

Palavras juntas formam? Frases...

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Relembrando os tempos de colégio lá no Mato Grosso do Sul... menina do mato mesmo, em que a única preocupação era tomar tereré e reunir os amigos em frente de casa... selecionei algumas frases iguais aquelas que escrevia no diário e no caderno dos colegas de sala. Claro, que hoje as frases são um pouco menos idiotas. Deixa eu ver se lembro de alguma frase bem batida... ah... olha só:

"A vida é mais simples do que a gente pensa; basta aceitar o impossível, dispensar o indispensável e suportar o intolerável." (Kathleen Norris)

... ou

"Se eu tivesse que viver minha vida novamente, eu cometeria os mesmos erros, só que mais cedo." (Tallulah Bankhead)".

Lembram?
Agora lá vai algumas frases que encontrei por aí por estes tempos...

"Acordar com o gosto de que nunca provou!", esta frase surge do professor Messa na Estácio em uma aula de terça-feira. Todo mundo achou muito poético e profundo.

"Somos crupiês de um cassino desonesto". Adorei! Ah! Esta encontrei de madrugada no blog Estande de vidro do (hoje) amigo Bruno Moreschi.

"Apresa-te a viver bem e pensa que cada dia é, por si só, uma vida!"

"Sempre gostei de andar de salto agulha na beira do penhasco, saboreando o perigo e sentindo o vento borrar minha maquiagem e bagunçar meus cabelos. Costumava correr na beirada, sabendo que um passo significaria o fim."

Vixe! Estas duas últimas não me lembro.

"Vomitava o que nem pensava ter comido. À beira da rua, apoiava uma mão no poste e a outra segurava a garrafa. Limpou a boca na manga e voltou ao bar. Queria esquecer o que nem lembrava mais". Aqui é do blog Minimínimos.

"Com teus pensamentos, atrais, absorves, impulsionas ou rechaças. Com tua vontade, conferes orientação e rumo, apontando para as mais variadas direções!"... Esta é da Evelin Perdomo, ex-mulher do meu ex-marido.

Só para distrair esta quarta-feira à noite de chuvisco!

Respeitável Público de Floripa...

... A mais nova casa de cultura da Ilha abre suas cortinas para ser o palco de espetáculos diversos.

Foto: Divulgação

As contruções começaram em novembro de 2005 e a partir deste mês está pronta e acabada. Fico muito feliz em saber que Santa Catarina investe em cultura muito mais do que em outros estados. É engraçado! Lá em Dourados - MS até há intervenção do governo na cultura, mas é muito difícil. Só quem trabalha com arte e cultura lá sabem o quanto eles (governo) dificultam. Além do mais, os catarinas sem conhecer outras realidades mais precárias (como cidades como a minha) dizem que aqui tem pouca cultura. O interessante é que aqui em Floripa há alguns teatros (citando alguns CIC, TAC, Ubro), já lá tem apenas um e ainda bem mal estruturado. O teatro aqui, pelo menos, é valorizado e recebe vários incentivos se comparado a Dourados.

Coisa boa! Pois pelo que eu li, o novo teatro tem uma área total de 2,6 mil m² e representou um investimento de R$ 5,9 milhões. Sentadinhos cabem 732 pessoas; o sistema de iluminação é composto por 210 refletores com capacidade de 265 mil watts de potência. Com três camarins individuais e dois coletivos, ainda tem elevador elétrico que dinamizará os espetáculos.

Abaixo repasso as informações da assessoria sobre o Teatro Governador Pedro Ivo:

- Com área de 450 m², o palco apresenta uma boca de cena de 7 x 14 metros, o que representa um dos diferenciais do projeto, em função da proximidade do palco, de grandes dimensões, com a platéia.
- O investimento total inclui a obra propriamente dita e mais recursos de cenotecnia e mecânica cênica; revestimentos acústicos; carpetes, poltronas e cortinas; comunicação visual; climatização e urbanização do entorno.
- O projeto contempla uma cortina corta-fogo, elaborada em tecido especial, importada dos Estados Unidos, e cujo objetivo é impedir que a platéia seja atingida por um incêndio iniciado no palco.
- Há também vidros especiais que estouram no caso de incêndio, liberando a fumaça para a área externa.

As apresentações inaugurais foram canceladas devido às chuvas. Apenas o show do Zeca Baleiro foi mantido, no dia 30/11.

X Salão Victor Meirelles: uma reconstrução estética da arte

Mais do mesmo é algo que não se encontra em uma exposição de arte contemporânea. Talvez o único atributo que se encaixaria na premissa mais do mesmo poderia ser o pensamento de algumas pessoas acostumadas com a sensação limitada que a arte clássica transmite ou àqueles milhares de cidadãos impregnadas da infantilização que a mídia acarreta no decorrer da educação básica social. Para adentrar em qualquer lugar onde a proposta é arte contemporânea, primeiro o sujeito deve se libertar de todo pré-julgamento de valor estético.

Muitas vezes o choque é iminente perante uma exposição de arte contemporânea. Aliás, discutir o outro novo, como defende Sueli Lima no livro Experiência Crítica, não é tarefa fácil. Tanto que não há definições, os conceitos ainda são concebidos dia-a-dia tanto por pesquisadores quanto artistas.

O 10º Salão Nacional Victor Meirelles dialoga de forma sutil e marcante com o público por meio de 600 obras concebidas por 29 artistas, entre eles Ricardo Kolb de Joinville, Traplev de Criciúma e Fabiana Wielewicki de Florianópolis. Esta última mostra ao público um trabalho singular que se apropria das técnicas fotográficas para evidenciar um olhar diferente sobre coisas comuns. O trabalho exposto intitula-se 2ª Natureza, brincando com o natural e o artificial, colagens e sobreposições. Uma arte que demole o conceito de belo – muito presente na arte contemporânea -, e nos leva à uma viagem fora do lugar comum.

Fabiana Wielewicki. Azul marinho: díptico, 2007. Fotografia. 50 x 70 (cada)

Afinal, o Salão é um lugar em que a fruição é natural, a aura que Walter Benjamim tanto defende está presente em cada passo dado pelos corredores do Museu de Arte de Santa Catarina - Masc.

O resultado disto é em grande parte responsabilidade do conceituado artista plástico Fernando Lindote, que assina a curadoria de montagem da exposição e, há 20 anos atua no cenário do estado tanto como artista quanto pesquisador.

Passeando pelas salas, ouvindo os comentários avulsos de uns e outros, dá para notar a estranheza, o descontentamento, o deslumbramento e a confusão esclarecedora, dependendo da obra. É realmente a experimentação de uma estética ainda adolescente, até certo ponto desconhecida e pouco entendida.

Numa observação mais minuciosa percebe-se os temas propostos para esta décima edição: paisagem, corpo e objeto. Três palavras que possibilita uma reflexão instigante já que o moderno usa o objeto e o contemporâneo é o próprio objeto. Infelizmente, este entendimento é restrito, as pessoas estão mais preocupadas em ver do que experimentar. A regra é se entregar além da razão, pois querendo ou não a obra de arte do nosso tempo passou a ser tudo e qualquer coisa.

O Salão Nacional Victor Meirelles ocorre a cada dois anos e pode ser visitado até o dia 4 de janeiro no Masc. Paralelo ao Salão, ocorre a Sala Especial – Doraci Girrulat que reúne 10 obras de ex-alunos da artista e ainda ocorre o III Ciclo Museu, Educação e Cultura em Debate.

"Que viagem foi essa, brow!"

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Nossa Senhora da Paz beijou a pele de Floripa ontem com o Cordel do Fogo Encantado no John Bull Pub.

Eu e minha amiga Aline Carrijo fomos juntas no show do Cordel. Algumas impressões compartilhamos com vocês!

Na fila de entrada para o John Bull, quase chegando na esquina, o contraste era total. Uma das casas de rock mais consolidadas da Ilha recebeu nada mais, nada menos que Cordel do Fogo Encantado.

Se fizéssemos uma enquete, provavelmente, bem mais da metade das pessoas que estavam ali não freqüenta o local ou nem mesmo conhece a casa. Dreads e roupas despojadas substituíram os usuais modelitos de última moda. Mas uma coisa não foi diferente: a casa estava lotada. Já a energia, com certeza, era outra - e o cheiro também. É comum o questionamento sobre qual categoria de música eles se encaixam. E a verdade é que Cordel do Fogo Encantado é semelhante a nada mais que Cordel do Fogo Encantado.

Uma mistura fantástica de ritmos, que não se enquadram em nenhum estilo específico. Pular e "ser pulada" ao som de A quebradeira foi indescritível. Confesso que senti saudades das minhas botas! E mesmo munida de calçado mais adequado para se misturar à terceira fila, o pé não ficou ileso. Nas músicas mais agitadas, surgem "movimentos de ondas humanas". Bem diferente de outros shows, em que pular e se misturar nas energias é sinônimo de incômodo. Ali todos estavam em sintonia.

É impossível não dizer o óbvio sobre os caras. Eles são a denominação completa do que se pode chamar de Artista. O carisma e representação do vocalista, José Paes de Lira, a junção da música com o teatro, a empolgação e a alegria das pessoas fizeram do show um espetáculo completo. Ou quase completo. A verdade é que eles mereciam um local bem mais apropriado. Seus shows são sempre regados de performances que precisam de bastante espaço, o que não havia ali. A acústica também deixou a desejar. A voz de nosso querido Lira ficou abafada. Mesmo assim, a banda não decepcionou os fãs e acendeu o fogo encantado do Cordel.

Independente dos pequenos problemas estruturais, não há dúvidas de que o som da banda balançou até mesmo os Beatles, Jimmy Hendrix e Rolling Stones pendurados nas paredes.

E viva Canudos!!!

Ventania mais uma vez deu um show no luar do bar De Raiz na Joaca

O hippie viajante deixou sua mensagem de ideais de liberdade

Foto: Dani Medeiros

O cara é diferente, "mutcho loco, locomélo" e cheio de músicas de um CD só. O dia todo foi de chuva, mas São Pedro deu uma trégua ao anoitecer. O outro show feito pelo cantor de São Tomé das Letras (Confira a coluna que eu escrevi no Guia Floripa), em março, estava bem mais lotado, mas não tinha uma lua como a da última quinta-feira. Como era de se esperar, o maluco começou a tocar já na madrugada. O show estava bem intimista, pouca gente, mas muita energia boa. A lua cheia estava delirante, havia uma auréola colorida impressionante, dá até para fazer uma analogia leiga de um arco-íris em volta da lua. Bem viagem de maluco, mas tudo bem. A verdade é que noite já valeu a pena pelo céu.

Foto: Dani Medeiros

O show percorreu todos os grandes sucessos de Ventania: Cogumelos Azuis, Só para Loucos (caretas não...), A Malucada Pirou, Cama de Micróbio, Maluco de BR, O Diabo É Careta... entre algumas outras.

Já o De Raiz me surpreende a cada ida, o palco está estruturado mais no alto, uma grande e ampla pista com algumas cabanas na periferia, iluminação bacana e cerveja bem gelada. Timba e companhia merecem o reconhecimento, a casa evoluiu bastante. Além do visual maravilhoso das dunas da Joaca, claro.

O Ventania ganhou tanto reconhecimento no Brasil todo que até já sentou na poltrona do Jô. Uma surpresa para os que vomitam a idéia de que os "micróbios" são excluídos da grande mídia. Confira no youtube a entrevista exclusiva que o Ventania cedeu ao Jô Soares em agosto de 2007.

Show do Cordel do Fogo Encantado em Floripa

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Esta foto é de divulgação. Para ver mais fotos entre no site!
Quinta-feira (20) tem Cordel do Fogo Encantado no John Bull Pub nas Rendeiras. O grupo apresenta a magia da cultura nordestina em um show cênico que mistura teatro, música e poesia.

Aqui em Floripa o espetáculo O Show faz um passeio cênico pelos três álbuns já lançados Cordel do Fogo Encantado, O Palhaço do Circo sem Futuro e Transfiguração. A mistura sonora ousada de instrumentos percussivos com a harmonia do violão raiz e a poesia faz do grupo uma referência da música cultural brasileira.

Retirei uma pequena citação do site oficial do grupo:

"A magia do grupo que narra a trajetória do fogo encantado, soma-se a presença cênica de seus integrante e os requintes de um projeto de iluminação e cenário".

No palco: José Paes de Lira (voz e pandeiro), Clayton Barros (violão e voz), Emerson Calado, Nego Henrique e Rafa Almeida (percussão e voz).

Achei o vídeo da poesia Ai Se Sesse:




Se oriente!!!

Onde e Quanto
John Bull Pub - Av. das Rendeiras, 1046 - Lagoa da Conceição. Quanto
Antecipado no local e na loja Beagle (Shopping Beira-mar) por R$ 20,00. Na hora é outro valor.

Horário
A casa abre às 21h30.

Site oficial do John Bull Pub Floripa

Viva a Criatividade!

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Fico impressionada com o vasto material gráfico produzido pelos organizadores de shows, festas, espetáculos... aqui em Floripa!

Para compartilhar com vocês estas boas idéias visuais, vou postando os flyers que eu receber e achar que merece um post especial!

Já para começar, selecionei alguns que eu guardei na minha gaveta digital:

Clube da Luta na Confraria

Exposição do Koostela no Blues

Clube da Luta na Célula

Projeto Cool Moviment no Vecchio Giorgio

Em breve mais obras de arte!!!

100 anos de cartola e 50 anos de Bossa Nova



O Armazem Vieira em parceria com o Rancho do Neco apresenta a Velha Guarda da Consulado, o Coral do TRT, Juju Moura, Carlos Panthera, Neco, Reizinho e convidados...

A noite em dose dupla contempla dois dos grandes gêneros da música brasileira: Bossa Nova e Samba.

A união surge para homenagear os 100 anos de Cartola e comemorar os 50 anos da Bossa Nova!

"Se joga"! E lá vai uma dica: Na hora os ingressos serão R$ 15,00.
Então, para economizar aproveite e passe no Armazem Vieira ou no Rancho do Neco e compre por R$ 10,00. A economia já rende uma cervejinha lá dentro.

Sejam Muito Bem-vindos! O show vai começar: Paulo Vasilescu

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

"Em uma cidade como Florianópolis, em que fazer arte é f***,
estar há um ano com o mesmo projeto em uma casa noturna,
em pleno meio de semana, e ainda mantendo o púbico e a
satisfação de todos, é uma vitória", diz Paulão.

Paulo Vasilescu, alguns anos de idade e 15 de palco, ator cheio de idéias na cabeça e ousadia para realizá-las. Claro, é fácil ter idéias... todo o mundo tem "imaginação fértil". Porém, poucos conseguem pô-las em prática e ter sucesso. Paulão, para os íntimos, sem dúvida é um dos maiores artistas de Floripa. Já realizou vários trabalhos e agora comemora com êxtase o aniversário de um ano de Zoológika (um dos seus vários projetos).

Rua Pedro Ivo, número 147, Centro de Florianópolis. Uma porta com letras em estilo manuscrito, Blues Velvet... ao passar pela porta, um tipo de interfone. Aperta-se o botão vermelho e abre-se a grade que dá acesso às escadas que chegam ao bar. Ao subir as escadas, entra-se em um novo ambiente de vida noturna: alternativo e com total liberdade de expressão.

A personagem Zuleika traz um show sarcástico e crítico. Possui pitadas exacerbadas de humor, é muito performático, cultural e informativo. No palco, Zuleika se transforma em mil e intercala pequenas esquetes, com seus famosos sets musicais. É admirável o alto teor de criatividade.

A idéia é ser um programa com platéia participante, Zuleika conversa realmente com seu público e o público retribui à mesma altura. Como dizem, "o show mistura humor e horror; ficção e realidade, bom gosto e mundo cão". No telão, um repertório bem diversificado e fora da cultura de massa: alguns clipes estrangeiros em francês, espanhol, reportagens e vídeos alucinantes, filmes cult...

Espetáculo Vidas Divididas: até onde você vai para conquistar o sucesso?

domingo, 9 de novembro de 2008

Peça aborda a história de três pessoas que buscam "crescer na vida". O único problema é qual o preço disto?


Preciso concordar com Walter Benjamim quando ele afirma que o teatro é uma das únicas formas de arte que mantém sua aura intacta, já que a aura depende do hic et nunc. Sinto isto quando vou ao teatro, ele não suporta reprodução alguma, ali pode-se sentir claramente o processo de criação original e não uma reprodutibilidade técnica. Assim foi o último sábado no CIC com a peça Vidas Divididas.

Dois grandes nomes da dramaturgia nacional garantem a direção e o texto, que são assinados por Marcos Paulo e pela portuguesa Maria Adelaide Amaral, respectivamente. No elenco, Henri Castelli, Antônia Fontenelle e Fernanda Vasconcelos.

O choque inicial dá-se no primeiro ato, Marisete - interpretada por Fernanda - levanta da cama só de calcinha e, naturalmente, se veste com uma camisa de Nelson. Neste primeiro contato com o público há olhares arregalados de alguns mais conservadores.

O enredo conta a história de três pessoas - todos de origem pobre - que trabalham juntas na mesma empresa. Para ambientar o leitor, vamos aos estereótipos de cada personagem: Nelson é executivo, egoísta e só pensa em ser "alguém na vida" e para conseguir vale tudo; Marisete é subsecretária do chefe de Nelson, se veste de forma estranha, não tem o português correto e "fica" com o Nelson, pelo qual ela é apaixonadíssima; Gisele, ou melhor, Gilberto adora ópera e sonha com a cirurgia que libertará o seu "eu" daquele "negócio", e para isso ela subloca o apartamento para Nelson e faz shows em boates.

A dialética que surge no decorrer do espetáculo nos faz pensar na quantidade de pessoas que se apropriam da ideologia de Nelson para crescer e obter sucesso. Nelson usa as pessoas como se fossem objetos descartáveis, ele termina o relacionamento com Marisete e, com seu mau caráter, consegue ser promovido, ganha um estágio no exterior e ainda casa-se com uma mulher rica. Mesmo assim no final ele não está feliz. Gisele torna-se amiga de Marisete e ensina-a a ser uma mulher elegante, educada e culta. A trama se passa em um único cenário, com pouco efeito de iluminação e algumas trilhas sonoras de óperas e músicas de Roberta Miranda, por exemplo.

O espetáculo consegue arrancar algumas gargalhadas da platéia e nos faz refletir sobre as atitudes que algumas pessoas adotam para si como verdade; sendo cruéis e falsos para conseguirem o que querem. E você, o que faria para ter sucesso nesta vida? Vale a pena passar por cima de toda a ética social e bom senso? Fica a polêmica e a realidade levantada pela peça.

Gravação do DVD da Expresso Rural no CIC

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Depois de 25 anos, uma das grandes bandas dos anos 80 no estado retorna em show único.

A música catarinense ganhou mais uma produção de qualidade na última quinta-feira: Gravação do DVD ao vivo da banda Expresso Rural. A banda é considerada um dos ícones do cenário musical dos anos 80, e ainda hoje, depois de 25 anos, carrega uma legião de fãs para o seu show. No ano de 1981 começa a história deste grupo, em 1995 eles resolvem parar e a partir daí só há participações e shows especiais. Entre altos e baixos, shows internacionais, encontros e desencontros, acabam se unindo novamente para novos trabalhos. O reconhecimento do público é unâmine. No CIC lotado, entre uma poltrona e outra, "entões" e remanescentes mais novos curtindo um bom dedilhar de viola e um grupo de amigos que reafirmam a premissa do poeta: "O tempo não pára".

No palco, a formação original: Daniel Lucena (voz e violão de seis cordas), Volnei Varaschin (voz, guitarra, harmônica e violão seis cordas), Paulo Back (voz, contrabaixo e violão), Zeca Petry (voz, guitarra, violão 12, violão nylon, cajon). Para cantar Nas Manhãs do Sul do Mundo e Dança Molhada o baterista Marcos Ghiorzi entra em cena, ele que fez parte da primeira formação e agora mora em São Paulo. Para substituir Marcos, Ricardo Malagoli assume a bateria do Expresso Rural. Nos sopros temos Tayrone Mandeli tocando sax alto, sax tenor e flautas - que participou do primeiro e segundo CD. Com certeza, em memória ali no palco também estava presente Márcio Correa (teclados) - o músico que acompanhou a banda desde 84 até o fim de sua vida em 2006.

Inspirados na música country, rock rural e pop, o Expresso Rural trouxe o gostinho das bandas que não voltam mais. Suas letras, ora românticas ora mais dançantes, trazem uma mistura instrumental e de vocais que impressionam, difícil de serem copiadas. Bem pudera! No palco, somente grandes músicos. Já ouvi dizer que o som deles era uma grande novidade para o mercado catarinense dos anos 80; creio que continua sendo.

A platéia cantou junto em várias composições. Aliás, o público está de parabéns, barulho e alvoroço não faltaram para o DVD, que apresenta todos os grandes sucessos em versões acústicas dos três CDs já gravados: Nas Manhãs do Sul do Mundo (1983), Certos Amigos (1985), Ímpar (1988) e Romance em Casablanca (1993). Claro, que os extras serão dignos de boas lembranças para quem conhece o grupo desde o início.

Assim, ficamos na expectativa para ver o produto final nas lojas e prestigiar mais um trabalho desta banda que permanece nos corações de várias gerações.

Fica uma canção para recordar este dia:

♪ Quando o coração teimar que sim
O melhor é se deixar levar
Vai dar tudo certo com você por perto
Me dando num beijo o dom de voar.
Um dia eu quero voar ir longe no céu
Buscar uma estrela pra te dar
Ah, meu amor vem me iluminar, clarear meu dia
Muito prazer, meu nome é amor
Tudo que eu quero em tudo é simples harmonia. ♪

Cinema e Show no Blues todo domingo

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Feira de Artesanato Contemporâneo & Design

segunda-feira, 3 de novembro de 2008


Os bons apreciadores de arte e cultura tem a agenda fixa no próximo final de semana, é o Floripa Feira Mix, uma feira de artesanato com diversos produtos, ala esotérica, arte, massagem, cabelereiro infantil, moda, cultura, gastronomia, bebidas e muito mais.

A feira traz shows de música por todo o dia com a banda Stereo Tipos, as duplas Meg & Nil e Tatiana Cobbett & Marcoliva; apresentação de dança infantil, bandas do Espaço Cultural Sol da Terra.

Os papais que estiverem afim de ir podem ficar tranquilos. Para a criançada tem brinquedos com tobogãs de sete metros de altura e uma fazendinha com pôneis e mini vaquinhas.

Serviço
Dias 15 e 16/Nov/08
R$ 3,00
Das 12 às 22h no estacionamento do Café dos Araçás