Ney Matogrosso em Beijo Bandido

quinta-feira, 20 de maio de 2010



Ah! Suspiro só de lembrar. Primeira vez que vejo o tal camaleão ao vivo. Impressionante? Posso dizer que sim. Talvez teria achado mais impressionante o Inclassificáveis, mas aí seria fácil, já que era uma super produção colorida desde a iluminação ao figurino. Agora, impressionar com uma única peça de roupa, simples, elegante... é outro nível. Num terno bege com forro vermelho, Ney Matogrosso, o transeunte da noite, gritou, descabelou, acalmou. O show em si compôs um ar bastante... plástico, sério, pungido, forte, quase um lamento. Cheguei a questionar, se esta temporada era seguida de uma perda de algum amor ou descontentamento mesmo. As luzes, também simples, casavam harmoniosamente com as canções. Sem dúvida, posso chamar de espetáculo. Show não cabe como descrição. Ah, o olhar dele era impressionante. Trazia muitas palavras em casa canção. Em Beijo Bandido tinha desde Cazuza a Vinicius de Moraes. Tremendão e o Rei até Hebert Vianna e Paula Toller. Uma seleção realmente especial.

O local escolhido pela Orth Produções foi o espaço Arena CentroSul. Como não gosto de prestigiar sentada, ficamos lá no fundo. Assim, aproveitamos, com mais alguns casais, para dançar alguns sambas, tangos e boleros que Ney incluiu no repertório.

Uma ressalva, me sinto muito bem ao ver grandes nomes da música brasileira ainda nos impressionando com trabalhos novos. O que vemos é que muitos desistem no meio do caminho ou não dão mais certo naquela geração. Ney, como Gilberto Gil, continuam com a juventude à flor da pele. Parabéns também às produtoras de Floripa, em geral, que apostam em shows assim.

E termino esse texto do show, que foi um deleite sonoro, com um pedacinho de uma canção, que está na abertura do site:

"Se canto sou ave, se choro sou homem. Se planto me basto, valho mais que dois. Quando a água corre, a vida multiplica. O que ninguém explica é o que vem depois..."

P.S: As músicas podem ser baixadas no site oficial do Ney Matogrosso: www2.uol.com.br/neymatogrosso

Charme Chulo em Floripa

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Comunicado

terça-feira, 11 de maio de 2010

Aos que passam por aqui, peço desculpas.
Ando bem atarefada com o Guia Floripa e minha vida pós-faculdade...

O blog anda desolado. Tadinho!

Mas em breve volto a publicar com mais frequência.

Bons Ventos a todos!


Acho que posso dizer com propriedade que os flyers do Blues Velvet são demais.

Aproveito então para convidá-los:

QUARTA-FEIRA - 12/05

Acústico Sambaindie

Indie Samba/ Samba Indie

A gente toca os clássicos do pop, rock, e depois um sambinha pra relaxar.
Artur Roman convida Emilia Carmona - Henrique Meyer - Ju Baratieri

Discotecagem
Manu W.
Ju Baratieri


Horário: 22h.
Ingresso: R$ 8.

Show Cravo da Terra + Felixfônica

terça-feira, 4 de maio de 2010

A Célula está de Parabéns! Anda trazendo programações realmente culturais.

Conheça mais sobre esses dois grandes grupos de Floripa.

Sobre o Cravo da Terra
O grupo Cravo da Terra, que completa este anos 10 anos de carreira, é formado por Ive Luna (voz e flauta transversa), Mateus Costa (vocal e contrabaixo acústico), Marcelo Mello (vocal, violino, viola e violão), Rodrigo Paiva (percussão) e Pedro Cury (vocal e violão).
O trabalho de composição tem dado ao Cravo-da-Terra um lugar de destaque no cenário de vanguarda da produção musical catarinense. Completando dez anos de existência, o grupo realizou pesquisas e alcançou uma maneira muito particular de fazer música. A realização do primeiro CD do “Cravo-da-Terra”, produzido e lançado de forma independente no ano de 2005, mostrou ao grupo a enorme importância na concretização e difusão do seu trabalho.
O Cravo-da-Terra tomou contato com o público nacional através de festivais e turnês pelo Brasil. Com o Circuito catarinense de música, promovido pelo SESC-SC, realizou o projeto de Circulação de música catarinense contemporânea, realizou a Turnê nacional Cravo-da-Terra, visitando os estados do Paraná, Goiás, Bahia, São Paulo e o Distrito Federal.
No ano de 2007, com um efervescente trabalho de composição encaminhado, o grupo partiu para o segundo CD, produzido também de forma independente: Infinito Som. Este segundo trabalho teve como ponto de partida a música tradicional brasileira. Mas trouxe, porém, uma sonoridade mais contemporânea do a que no álbum anterior, colorida por contrapontos entre as cordas, a percussão, a flauta e a suavidade da voz da cantora. Infinito Som é um cardápio festivo da música brasileira, que combina ritmos apreciados em festas e feiras populares do país, como o coco, o maracatu, o baião e a moda de viola. Com este segundo trabalho, o grupo foi selecionado pelo Itaú Cultural no Programa Rumos Itaú Cultural Música, em São Paulo, no qual se apresentou em setembro de 2008, com a gravação de um DVD, lançado recentemente na passagem da caravana Rumos em Florianópolis.
Website: www.cravodaterra.com.br

Sobre o Felixfônica
A Felixfônica foi formada em 2004 em Florianópolis, Santa Catarina. Compõem o quinteto Guilherme Gouvêa (voz, violão), Marco Lorenzo (clarinete, flautas, rabeca, trompete, gaita de boca), Luis Canela (guitarra, cavaco), Alexandre Vicente (baixo) e Eduardo Vidili (bateria). Nos shows a banda conta com a participação do percussionista Osvaldo Pomar.
A Felixfônica foca seu trabalho na produção e execução de canções calcadas em estilos diversos da tradição musical brasileira: baião, samba, maracatu, frevo, ciranda, caboclinho, marcha-rancho, galope, maculelê, boi-de-mamão, fundidos numa sonoridade fortemente influenciada pelo rock e pelo jazz.
Em 2008 a Felixfônica foi premiada pelo Projeto Pixinguinha, edital promovido pelo Funarte em nível nacional. O prêmio possibilitou à banda a realização de seu primeiro CD, Felixfônica e as Manifestações Populares do Brasil, contendo 12 músicas autorais. Foi gravado em Florianópolis em fevereiro e março de 2009 e masterizado no Estúdio Oficina Art Viena, Áustria. O disco, independente, foi produzido por Alegre Corrêa e lançado no dia 10 de junho de 2009, no Teatro Álvaro de Carvalho, em Florianópolis.
Uma das faixas do CD, Maracatu zen, foi incluída na compilação Soundtrack for the Rainforest, produzida para o braço austríaco da WWF (World Wide Fund for Nature), uma das mais conhecidas ONGs ambientalistas do planeta. Participam desta coletânea alguns grandes nomes da música instrumental brasileira como Yamandu Costa, Alegre Corrêa e Alessandro Kramer.
Em dezembro de 2009 a Felixfônica apresentou-se no IV Festival de Música Continental – Fusiones Latinas, realizado em um centro cultural do governo de Buenos Aires. Este festival, realizado anualmente, tem por objetivo difundir as novas tendências musicais da América Latina.
Website: www.felixfonica.com.br


Serviço:
O que: Cravo da Terra + Felixfônica
Quando: 7 de maio, 22 horas
Onde: Célula Cultural Mané Paulo – João Paulo 75
Quanto: R$15,00 , ingressos no local
Informações: 48 8828-2772